segunda-feira, 24 de agosto de 2009

2º domingo PAIS


















domingo, 23 de agosto de 2009

AGOSTO MES VOCACIONAL

1º Domingo - PADRE

























































































































Um Ano de novena a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro 31-07-2009





Ordenação Diaconal de Élcio, Alexandre e Vilson 19-07-2009





quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A FÉ A E A MISSÃO DO LEIGO NA IGREJA

Lúcio Rangel A. Ortiz*

Como estamos no mês das vocações e o último domingo do mês de agosto é o dia do leigo, trago uma reflexão sobre a fé e a missão do leigo de acordo com o subsídio do V Encontro Nacional do Laicato do Brasil.

O Concílio Vaticano II reafirmou a base dos leigos na Igreja, que é o Batismo - vocação fundante do ser cristão e do ser Igreja, de onde brotam todos os ministérios, inclusive os ministérios ordenados. Consequentemente há uma co-responsabilidade de todos na missão da Igreja, que é a de colaborar com a edificação do Reino de Deus no Mundo, do qual a Igreja é “gérmen e princípio”. Afirma a Lumen Gentium que há uma radical igualdade em dignidade, de todos os ministérios.

Na prática, esse modelo de Igreja, preconizado pelo Vaticano II, constitui-se ainda uma realidade e uma agenda pendente. Soma-se a isso, o desafio de fazer acontecer esse modelo em nosso contexto atual - brasileiro, latino-americano, mundial, marcado por novos sinais dos tempos. Urge uma segunda recepção do Vaticano II e da tradição latino-americana. E, em nosso caso, apresenta-se a complexa tarefa de responder a esse desafio como leigos em uma Igreja ainda marcadamente clerical e excludente do laicato

O reconhecimento dos leigos começou a ser recuperado, graças à atuação dos próprios leigos, de modo particular na Ação Católica, que foi extensão do próprio clero, focando que o leigo deva resgatar seu lugar na Igreja e no mundo., como também sujeito de ministérios como todos os batizados. Os ministérios ordenados não são ministérios essenciais internas da Igreja, mas também são serviço no mundo a toda a humanidade.

O conflito com a hierarquia tendeu a dizer que a missão do leigo é no mundo e, ainda, não como Igreja, mas como cidadão cristão. De objeto passa a ser sujeito, sim, mas só no mundo e ainda com a função de ser o aplicador das diretrizes emanadas pelo magistério dos bispos. Quando ele assume uma tarefa no mundo, a Igreja como instituição o abandona.

Hoje, a teologia católica procura resgatar o valor do leigo no seu lugar e na sua função específica no seio da Igreja, com ministérios próprios, inclusive para as mulheres, que excluídas dos ministérios ordenados e continuam até hoje.

Neste particular, deve haver colaboração da Igreja com todos os que buscam uma sociedade fraterna e solidária, mesmo com os não-católicos (GS 40), na busca do bem comum (UR 4), no serviço à humanidade como um todo (GS 92), no campo social, na cultura, nas artes (UR 12). É um dever o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade (CD 13).

É urgente, então, fazer cessar a lógica colonialista de rejeição e de assimilação do outro, que é uma lógica que vem de fora, mas que também está dentro de nós, e criar espaços para vozes e rostos ‘outros’ de nosso pluralismo arcaico e reprimido. O pluralismo, mais que uma abertura, é um pressuposto. Como o sujeito é plural, o pressuposto é da alteridade e se conceber na relação com o diferente.

O ponto de partida de uma missão na ótica dialógica do Evangelho é o outro, pois, enquanto comunicação, ela só começa quando o outro responde. Este ‘outro’, não é uma mera categoria ontológica, universal. Ele tem corpo, é sujeito plural, tanto do ponto de vista cultural, como religioso e no interior de uma mesma confessionalidade. É um ser situado, em contextos particulares e concretos.

Por isso, a missão implica diálogo inter-cultural, inter-religioso e, entre cristãos, intra-eclesial, cujo resultado de uma missão como evangelização inculturada, é o nascimento ou a consolidação de Igrejas culturalmente novas, inculturadoras do Evangelho, no horizonte de uma eclesiologia pluriforme.

A Igreja hoje, mais do que nunca, precisa descentrar-se de suas questões internas e sintonizar-se com as grandes aspirações da humanidade. A religião, enquanto mediação de salvação descentra a Igreja de si mesma e a lança em uma missão não exclusiva. O cristianismo é portador da resposta mais completa, mas não a única. O espaço estritamente religioso ou intra-eclesial não esgota a missão da Igreja, sinal e instrumento do Reino de Deus no coração da história. Deus quer salvar a todos e, a Igreja, como mediação especial, precisa ser a Igreja de todos, mesmo daqueles que não são Igreja.

Por outro lado, fazer do ser humano o caminho da Igreja, implica superar os tradicionais paradigmas de uma Igreja hierárquica, desde onde se vê o ser humano como se fosse simplesmente uma categoria universal, sem rosto e sem pátria ou um ente habitado por fome de sentido. Estes paradigmas, não levam a ação evangelizadora a aterrizar na concretude da história, a situá-la frente às contradições de seu contexto. Deus quer a vida a partir do corpo.

A conversão, da qual o evangelizador é apenas mediação de Deus e sua graça, é muito mais do que uma mudança pessoal e do coração. A conversão do discípulo é em vista de uma missão no mundo, dado que a Igreja existe para o mundo, enquanto continuação da obra de Jesus, que consistiu em fazer presente e, cada vez mais visível, o Reino de Deus, na história. Daí o compromisso missionário, também com a mudança das estruturas, porquanto o pecado social não é a soma de pecados individuais, mas pecados pessoais que passaram às instituições.

A teologia, enquanto estudo e esclarecimento da revelação de Deus, através das Escrituras, do caminhar do Povo de Deus (Igreja) e da própria história humana, livra-nos de uma fé ingênua, porquanto ser de uma instância crítica. Daí também o seu profetismo. Primeiro, cabe na fé a audácia do questionamento, da dúvida, das perguntas, de se perguntar pelo aparente silêncio de Deus ou até a sensação de sua omissão diante de situações humanas extremas. É antes sinal de maturidade e da compreensão da fé como um ato responsável e livre. Indigno do ser humano seria uma fé que exigisse o mero assentimento intelectual de um corpo de doutrina que se impõe por si mesma.

Na religião, o ser humano tem o direito de mergulhar inteiro, com todas as faculdades da razão, com todas as ciências. É apoiada nelas e só assim que a fé será um ato ‘de’ razão, pois é na razão que o ser humano encontra a base adequada para lançar-se para além dela. A fé não anula a razão, ao contrário, a pressupõe, ao mesmo tempo em que a supera. Em segundo lugar, se o ser humano tem o direito de pensar criticamente a fé diante de Deus, da mesma forma tem o direito e o dever de fazê-lo dentro da Igreja e desde a Igreja. O dever está respaldado no convite de Pedro a ‘dar razões à própria fé’. Do direito a isso, nem se deveria falar, pois se Deus admite o questionamento, muito mais deveria fazê-lo a Igreja, uma instituição inscrita na precariedade do presente. Mas, justamente pelos seus limites, o dever de profecia pela teologia se torna um direito nem sempre atendido e incentivado e, infelizmente, outras vezes, limitado. Daí a função profética da teologia, também dentro da Igreja.

Nesta perspectiva, todo batizado, para aceder a uma fé madura, precisa ser em certa medida também um ‘teólogo’. E consequentemente, a Igreja tem o dever de propiciar as condições para que ele o seja. A teologia, na história da Igreja, um pouco menos na época antiga, sempre tendeu a estar monopolizada, primeiro por alguns pensadores cristãos e, depois, pelo clero. O termo ‘leigo’, por causa disso, chegou a ter uma conotação pejorativa, enquanto sinônimo de quem não sabe ou é ignorante em algum assunto. Por isso que há a necessidade de leigos e leigas a serem capacitados também para uma reflexão teológica de tipo profissional. É a condição para que os leigos possam ser, de modo pleno, os protagonistas da evangelização, como afirmaram os bispos da América Latina, em Santo Domingo e Aparecida, nas suas conferências.

Finalmente, o ministério da profecia através da teologia necessita, além de espaços de liberdade no interior da instituição eclesial, uma palavra de incentivo e de apoio da parte do magistério.

"A liberdade é a prerrogativa da criatividade " - base mestra da ação evangelizadora da Igreja que implica um processo, no seio de uma comunidade eclesial, que leve as pessoas a viver e a testemunhar, comunitariamente, o projeto de vida em Deus-Comunhão, que é a própria Igreja.

Segundo a nova missão da teologia, a ação da Igreja enquanto evangelização inculturada, expressada pelo Concílio Vaticano II, Evangelii Nuntiandi e outros documentos da Igreja, desemboca na criação de comunidades inculturadoras do Evangelho e culturalmente novas, que comporta um processo de evangelização implícita e, na seqüência, passos de uma evangelização explícita - o que necessariamente resulta na criação de Comunidades Eclesiais de Base. (CEBs) - comunidades estas chamadas ao discipulado e à missão. E quanto mais abertura de novas comunidade de base mais legítima será a expressão da fé na oração, no culto, na vida e no comportamento cristão.

(*advogado, professor e coordenador da Pascom Perpétuo Socorro)

domingo, 9 de agosto de 2009

Nossa Paróquia no Orkut

Venha participar da comunidade virtual da nossa paróquia no Orkut.
Seu nome é "Q.P. N Srª do Perpétuo Socorro"

O link é este:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=59219770






E se quiser adicionar o perfil da nossa paróquia que tem mais fotos da nossa comunidade é só contactar:

"Q. Paroquia N. Sra do Perpetuo Socorro"
Este é o link:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=12371528875225365309

O e-mail do perfil é: q.paroquiaps@hotmail.com

Prestação de Serviço Público: INFULENZA A(H1N1)

A Pastoral da Comunicação da Paróquia Perpétuo Socorro vem a público dar dicas a respeito de tomar medidas simples para prevenir a Gripe Influenza A(H1N1). Veja:

1. Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
2. Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço descartável.
3. Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir
ou espirrar.
4. Pessoas com qualquer gripe devem evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas.
5.Procure o seu médico ou a unidade de saúde mais próxima em caso de gripe para diagnóstico e tratamento adequados.


Tire Suas dúvidas sobre a nova gripe:

Como é transmitida a Influenza A(H1N1)?
A Influenza A(H1N1) é uma doença respiratória aguda causada por um novo vírus da gripe. Assim como a gripe comum, a Influenza A(H1N1) é transmitida de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Quando procurar atendimento médico?
Se você estiver com febre acima de 38ºC, tosse, acompanhada ou não de dor de garganta, procure o seu médico ou a unidade de saúde mais próxima.

Há tratamento para Influenza A(H1N1) no Brasil?

Sim. A rede do Sistema Único de Saúde (SUS) está preparada para atender os casos e tratar, quando indicado.

Há uma vacina que possa proteger a população humana contra essa doença?
Não. Ainda não existe vacina contra esse novo vírus da influenza.

A vacina contra gripe comum protege contra a Influenza A(H1N1)?

Não há evidência de que a vacina contra a gripe comum proteja contra a Influenza A(H1N1).

ALERTA: Ninguém deve tomar medicamento sem indicação médica. A automedicação pode mascarar sintomas, retardar o diagnóstico e até causar resistência do vírus.


Recomendação: Os viajantes que se destinam a outros países devem
seguir rigorosamente as recomendações das autoridades sanitárias locais
durante a permanência nessas localidades.

Para maiores informações
DISQUE SAÚDE: 0800 61 1997

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Fé e Política na Perspectiva Latino-Americana

Predomina ainda entre os cristãos a idéia de que a mística nada tem a ver com a política. Seriam como dois elementos químicos que se repelem. Basta observar como vivem uns e outros: os místicos, trancados em suas estufas contemplativas, alheios aos índices do mercado, absorvidos em seus exercícios ascéticos, indiferentes às discussões políticas que se travam em volta deles.

Os políticos, consumidos por infindáveis reuniões, correndo contra o relógio da história, mergulhados no redemoinho de contatos, de análises e de decisões que saturam o tempo e não abrem espaço sequer ao convívio familiar, quanto mais à meditação e à oração!

É verdade: uma certa concepção da mística é incompatível com certo modo de fazer política. A Vida Religiosa está imbuída deste conceito de que contemplativo é quem dá as costas ao mundo para postar-se diante de Deus. Todavia, não é bem no Evangelho que se encontram as raízes desse modo de testemunhar o absoluto de Deus, mas sim em antigas religiões pré-cristãs e nas escolas filosóficas gregas e romanas, que proclamavam a dualidade entre alma e corpo, natural e sobrenatural, sagrado e profano.

O monaquismo, que nasce no século IV como afirmação da fidelidade evangélica perante o desfibramento da emergente Igreja constantiniana (leiam-se as cartas de São Jerônimo), não teve alternativa histórica senão se nutrir na ideologia em voga: o platonismo. A idéia de uma natureza humana conflitantemente dividida entre carne e espírito representou, para a espiritualidade cristã, o que a cosmologia de Ptolomeu significou antes das teorias científicas de Copérnico e Galileu: quem se dedica às coisas do mundo, à pólis, arrisca-se a perdição. A santidade era concebida como negação da matéria, mortificação (morte) da carne, renúncia da vontade própria, fruição de êxtase espiritual. Nessa ótica atomística de se compreender a relação da pessoa com a divindade, havia acentuada dose de solipsismo, o cuidado do aprimoramento espiritual do eu sobrepunha-se à exigência evangélica de amor aos outros.

Como nem mesmo a discussão em torno do sexo dos anjos deixa de ter seus reflexos políticos, tal concepção pagã da mística - que conduziu por desvios a espiritualidade cristã - serviu de matriz às utopias políticas da República de Platão, das Cidades de Santo Agostinho, das propostas de Thomas Morus e de Tomás de Campanella. Na Igreja, o equívoco alcança o seu ponto alto na Idade Média, confinado entre as fronteiras políticas do poder eclesiástico e na idéia de que o Reino de Deus se estabelecera neste mundo.

É interessante constatar que os grandes místicos foram simultaneamente pessoas mergulhadas na efervescência política de sua época: Francisco de Assis questionou o capitalismo nascente (como bem o demonstra a magistral obra de Leonardo Boff, São Francisco Ternura e Vigor ); Tomás de Aquino defendeu, em "O Regime dos Príncipes", o direito à insurreição contra a tirania; Catarina de Sena, analfabeta, interpelou o papado; Teresa de Ávila, é considerada uma "mulher inquieta, errante, desobediente e contumaz", como a qualificou Dom Felipe Sega, núncio papal na Espanha. E ela em 1578, revolucionou, com São João da Cruz, a espiritualidade cristã.

Por mais que as escolas espirituais do Ocidente antigo tenham a ensinar, bem como as obras dos místicos cristãos, é no Evangelho que se encontram os fundamentos da mística cristã. A vida de Jesus não busca a reclusão dos monges essênios e nem se pauta pela prática penitencial de João Batista (Mateus 9, 1-15). Ela se engaja na conflitividade da Palestina de seu tempo. O Filho revela o Pai andando pelos caminhos; seguido por apóstolos, discípulos e mulheres; acolhendo pobres, famintos, doentes e pecadores; desmascarando escribas e fariseus; cercado por multidões; fazendo-se presença incômoda nas grandes festas em Jerusalém; perseguido e assassinado na cruz como prisioneiro político.

Dentro dessa atividade pastoral, com fortes repercussões políticas, Jesus revela-se místico, ou seja, como alguém que vive apaixonadamente a intimidade amorosa com o Pai, a quem ele trata por Abba - termo aramaico que exprime muita familiaridade, como o nosso "papai" (Marcos 14, 36). Seu encontro com o Pai não exige o afastamento da pólis, mas sim abertura de coração à vontade divina.

Fazer a vontade de Deus é a primeira disposição espiritual do místico. Essa vontade não se descobre pela correta moralidade ou pela aceitação racional das verdades de fé. Antes de ser uma conquista ética, a santidade é dom divino. Portanto, nas pegadas de Jesus, o místico centra sua vida na experiência teologal; sua conduta e sua crença derivam dessa relação de amor que ele tem com Deus. Teresa de Ávila dirá isso com outras palavras: "A suprema perfeição não consiste, obviamente, em alegrias interiores, nem em grandes arroubos, visões ou espírito de profecia, mas sim em adequar nossa vontade à de Deus" (Fundações 5, 10).

A oração é o hábito que nutre a mística. Mesmo Jesus reservava, entre sua atividade, momentos exclusivos de acolhimento do Pai em seu espírito. "Permanecia retirado em lugares desertos e orava" (Lucas 5, 1-6). "Ele foi à montanha para orar e passou a noite inteira em oração a Deus" (Lucas 6,12).

Para aprofundar a fé, a oração é tão importante quanto o alimento para nutrir o corpo ou o sono para recuperar energias. No entanto, mesmo dentre o ativismo das grandes cidades, os cristãos encontram tempo para comer e dormir - se o mesmo não ocorre com a oração, não é apenas por culpa deles. No Ocidente, perdemos os vínculos que nos ligavam às grandes tradições espirituais e somos herdeiros de um cristianismo racionalista, fundado no aprendizado de fórmulas ortodoxas, bem como pragmático, voltado à promoção de obras ou ao desempenho imediato de tarefas. Fazemos de nosso cristianismo uma resposta mais próxima de nossa fome de pão do que de nossa fome de beleza. A dimensão de gratuidade - essencial em qualquer relação de amor - fica relegada a momentos formais, rituais, de celebrações, sem dúvida importantes, mas insuficientes para fazer da disciplina da oração um hábito que permita penetrar os sucessivos estágios da experiência mística.

Ao contrário de certas escolas pagãs, a mística cristã não visa a oferecer uma técnica que leve o crente às núpcias espirituais com a divindade - embora isso possa ocorrer como dom misericordioso do Pai. Antes, ela visa a ensinar-nos a amar - assim como Deus ama - as pessoas com as quais convivemos, nossos parentes, a comunidade com a qual estamos comprometidos em nossa pastoral, o povo a que pertencemos e, especialmente, os pobres, imagens vivas de Cristo. Ninguém jamais contemplou a Deus. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu Amor em nós é perfeito (1 João 4, 12).

O amor de Jesus a seu povo é proporcional à sua fidelidade ao Pai. Por isso, ele aceita o cálice: não retém para si a sua vida, porque entende que o Pai a exige por seu povo (Marcos 1,4-36). É aqui que a experiência mística encontra seu ponto de contato com a atividade política.

(Texto tirado do Movimento Nacional Fé e Política)