<<Espiritualidade vem de Espírito. Espírito é vida. A fonte da vida é Deus. O Deus que nós cristãos e cristãs acolhemos em seu mistério é o Deus Uno e Trino. Para nós, a Santíssima Trindade é a fonte de toda a vida. Deus Pai-Mãe que cria, Deus Filho que redime salvando e o Espírito Santo santifica salvaguardando a vida em sua dignidade e totalidade. Deus-Trindade, assim se manifesta, porque ama. Deus-Trindade é Amor. (1Jo 4,8). Portanto, espiritualidade é a fonte criadora da vida no amor. A Santíssima Trindade é a fonte criadora da vida no amor entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A amor que gera a unidade entre as pessoas da Trindade, transborda para além da comunhão trinitária em vida, em salvação, em santidade.
A nossa espiritualidade cristã deve conjugar num movimento e comunhão, a comunhão existente na Santíssima Trindade: gerar sempre mais vida, sobretudo a mais ameaçada e indefesa - Deus Filho; e permitir que a vida seja, permaneça, tome lutar - Deus Espírito Santo.
Espiritualidade é permitir que Deus seja em nós e nós sejamos em Deus. A espiritualidade é a fonte primordial da comunhão. A comunhão é o vínculo da harmonia; a harmonia é o resultado da unidade na diversidade; a unidade na diversidade só se consegue no amor. O amor é o vínculo da perfeição (Cl 3,14). Deus é amor. Este amor é derramado em nossos corações pelo Espírito que nos foi dado (Rm 5,5). Portanto, ser portador de espiritualidade é manifestar a capacidade de amar. Amar não é só sentimento. Amor é, sobretudo, atitude. Quem diz que ama a Deus e não o irmão/irmã é mentiroso (Jo 4,20). Amar é a sabedoria que Jesus nos deixou como mandamento novo e único. "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei!" (Jo 13, 34). Nisto consiste nossa espiritualidade como discípulos/as e missionários/as de Jesus Cristo.
A espiritualidade da vida e a vida da espiritualidade se dão no amor, no amor trinitário. Aí está a realização do ser humano! Vivemos, hoje, uma crise de espiritualidade. Há muita crença/fé e pouca espiritualidade. Por quê?>>
Fonte: http://www.diocesedelimeira.org.br/site/images/jornais/jornal_informativo_C8509XLNHTDA.pdf
<<Olá, tudo bem com você? Espero que a sua vida esteja firme na fé e cheia da vida do Espírito Santo de Deus. Na edição passada deste nosso Jornal Diocesano, iniciamos a reflexão acerca da espiritualidade. Definimos a espiritualidade como vida no Espírito. Qual Espírito? Para ser uma verdadeira espiritualidade cristã devemos considerar a vida na comunhão da Trindade. Portanto, a vida no Espírito tem a configuração da comunhão trinitária. Somente aí a espiritualidade é fonte criadora da vida no amor. Diante disso, compreendemos a unidade que se estabelece entre a Trindade, a pessoa, a sociedade e o mundo, gerando comunhão. A espiritualidade engloba todas essas realidades, ao permitir que Deus seja em nós e nós sejamos em Deus. Por fim, estabelecemos que a espiritualidade da vida e a vida da espiritualidade acontecem no amor. O amor é vínculo da perfeição (Cl 3, 14).
A espiritualidade, que é a vida no Espírito, tem como finalidade nos favorecer na construção da nossa humanidade. A nossa humanidade, que é a vivência do nosso "ser humano", tem sua origem e destino em Deus. Portanto, a qualificação da vida no Espírito é de nos fazer filhos e filhas de Deus, irmanados em Cristo, pois cada ser humano sustenta em si o sopro de Deus, dando uma vez na criação e confirmado na ressurreição de Cristo.
A construção da nossa humanidade se dá na relação que estabelecemos conosco mesmo, com o outro/outra, com a natureza, com Deus. A vida no Espírito nos integra e nos equilibra nestas relações que constituem a nossa condição de seres humanos portadores da espiritualidade. Só viveremos bem nossa espiritualidade à medida que assumirmos bem a nossa condição de seres humanos portadores da espiritualidade. Só viveremos bem nossa espiritualidade à medida que assumirmos bem a nossa condição humana num horizonte de relação humanitária e humanizante. A espiritualidade não é algo que vem para tirar nossa condição humana e nos fazer anjos. Isto seria uma violência contra nós mesmos. A espiritualidade é para nos fazer sempre mais humanos, no sentido amplo do significado de humano. Humano de vem húmus, ou seja, terra boa, fértil. Somente sobre nossa humanidade bem equilibrada na condução do Espírito de Deus é que florirá a beleza da vida querida e desejada por Deus conforme expressa na criação. É isto. Até a nossa próxima edição. Vida e Paz. >>
Fonte: http://www.diocesedelimeira.org.br/site/images/jornais/jornal_informativo_D6jTH0uuHKzF.pdf
Autor da matéria: Padre Amarildo Marçolli
A nossa espiritualidade cristã deve conjugar num movimento e comunhão, a comunhão existente na Santíssima Trindade: gerar sempre mais vida, sobretudo a mais ameaçada e indefesa - Deus Filho; e permitir que a vida seja, permaneça, tome lutar - Deus Espírito Santo.
Espiritualidade é permitir que Deus seja em nós e nós sejamos em Deus. A espiritualidade é a fonte primordial da comunhão. A comunhão é o vínculo da harmonia; a harmonia é o resultado da unidade na diversidade; a unidade na diversidade só se consegue no amor. O amor é o vínculo da perfeição (Cl 3,14). Deus é amor. Este amor é derramado em nossos corações pelo Espírito que nos foi dado (Rm 5,5). Portanto, ser portador de espiritualidade é manifestar a capacidade de amar. Amar não é só sentimento. Amor é, sobretudo, atitude. Quem diz que ama a Deus e não o irmão/irmã é mentiroso (Jo 4,20). Amar é a sabedoria que Jesus nos deixou como mandamento novo e único. "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei!" (Jo 13, 34). Nisto consiste nossa espiritualidade como discípulos/as e missionários/as de Jesus Cristo.
A espiritualidade da vida e a vida da espiritualidade se dão no amor, no amor trinitário. Aí está a realização do ser humano! Vivemos, hoje, uma crise de espiritualidade. Há muita crença/fé e pouca espiritualidade. Por quê?>>
Fonte: http://www.diocesedelimeira.org.br/site/images/jornais/jornal_informativo_C8509XLNHTDA.pdf
<<Olá, tudo bem com você? Espero que a sua vida esteja firme na fé e cheia da vida do Espírito Santo de Deus. Na edição passada deste nosso Jornal Diocesano, iniciamos a reflexão acerca da espiritualidade. Definimos a espiritualidade como vida no Espírito. Qual Espírito? Para ser uma verdadeira espiritualidade cristã devemos considerar a vida na comunhão da Trindade. Portanto, a vida no Espírito tem a configuração da comunhão trinitária. Somente aí a espiritualidade é fonte criadora da vida no amor. Diante disso, compreendemos a unidade que se estabelece entre a Trindade, a pessoa, a sociedade e o mundo, gerando comunhão. A espiritualidade engloba todas essas realidades, ao permitir que Deus seja em nós e nós sejamos em Deus. Por fim, estabelecemos que a espiritualidade da vida e a vida da espiritualidade acontecem no amor. O amor é vínculo da perfeição (Cl 3, 14).
A espiritualidade, que é a vida no Espírito, tem como finalidade nos favorecer na construção da nossa humanidade. A nossa humanidade, que é a vivência do nosso "ser humano", tem sua origem e destino em Deus. Portanto, a qualificação da vida no Espírito é de nos fazer filhos e filhas de Deus, irmanados em Cristo, pois cada ser humano sustenta em si o sopro de Deus, dando uma vez na criação e confirmado na ressurreição de Cristo.
A construção da nossa humanidade se dá na relação que estabelecemos conosco mesmo, com o outro/outra, com a natureza, com Deus. A vida no Espírito nos integra e nos equilibra nestas relações que constituem a nossa condição de seres humanos portadores da espiritualidade. Só viveremos bem nossa espiritualidade à medida que assumirmos bem a nossa condição de seres humanos portadores da espiritualidade. Só viveremos bem nossa espiritualidade à medida que assumirmos bem a nossa condição humana num horizonte de relação humanitária e humanizante. A espiritualidade não é algo que vem para tirar nossa condição humana e nos fazer anjos. Isto seria uma violência contra nós mesmos. A espiritualidade é para nos fazer sempre mais humanos, no sentido amplo do significado de humano. Humano de vem húmus, ou seja, terra boa, fértil. Somente sobre nossa humanidade bem equilibrada na condução do Espírito de Deus é que florirá a beleza da vida querida e desejada por Deus conforme expressa na criação. É isto. Até a nossa próxima edição. Vida e Paz. >>
Fonte: http://www.diocesedelimeira.org.br/site/images/jornais/jornal_informativo_D6jTH0uuHKzF.pdf
Autor da matéria: Padre Amarildo Marçolli
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